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Prazer, eu sou o

MIGUEL

Falar sobre quem somos é muito mais do que responder a uma simples pergunta, é dissertar talvez sobre uma das maiores questões filosóficas da humanidade. Fazer esse exercício aos 40 anos de idade avaliando minha trajetória pessoal e profissional, chega a ser até uma interessante análise de perspectiva de vida.

Meu nome é Miguel Alvarenga Fernández y Fernández, nasci no Rio de Janeiro capital em 28 de janeiro de 1983.

Falar sobre quem somos é muito mais do que responder a uma simples pergunta, é dissertar talvez sobre uma das maiores questões filosóficas da humanidade. Fazer esse exercício aos 40 anos de idade avaliando minha trajetória pessoal e profissional, chega a ser até uma interessante análise de perspectiva de vida.

Meu nome é Miguel Alvarenga Fernández y Fernández, nasci no Rio de Janeiro capital em 28 de janeiro de 1983.

Sou o irmão do meio de três filhos. O Alvarenga vem da minha família por parte de mãe que é tipicamente brasileira, de Minas Gerais. Já o Fernández y Fernández vem por parte de pai que é de origem espanhola da província da Galícia. 

Ainda como aluno do Colégio Santo Inácio, onde me formei no ensino médio e fundamental, descobri minha aptidão para as ciências exatas, com destaque para a matemática. Na época do vestibular optei pela engenharia civil, enquanto a decisão pela civil foi em grande parte por influência do meu pai que é engenheiro civil também. Apesar de ter chegado a me matricular na UNICAMP escolhi a UFRJ. Os motivos que me levaram a escolher a UFRJ foram diversos, mas os fatos que mais contaram para mim na época foram o de ficar no Rio, da Escola de Engenharia da UFRJ ser uma das melhores do Brasil e pela forte campanha do meu pai para que eu estudasse na mesma faculdade que ele estudou.

Minha Família
Aos 9 anos
Colégio Santo Inácio
Colégio Santo Inácio
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A decisão pela engenharia civil foi em grande parte por influência do meu pai que é engenheiro civil também.

Evento com os colegas do Centro Acadêmico Marcelo Madureira e Luiz Paulo Velloso ex-prefeito de Vitória (ES)

Uma tarde com Oscar Niemeyer na época da faculdade

Anos 2000

Ingressei na UFRJ em 2001 em um ano conturbado onde a Universidade entrou em greve por quase 06 meses. Com a greve, eu e alguns amigos do colégio começamos a dar aulas particulares e para pequenos grupos de matemática e física. Aos 18 anos descobri uma paixão profissional que é a de lecionar. No segundo semestre de 2001 ingressei como monitor voluntário de matemática do curso InVest, onde fiquei até 2006. Sem sombra de dúvidas foi uma das experiências mais maravilhosas e modificadoras que já tive

UFRJ

Com Fernando Gabeira, jornalista e ex-deputado federal

Em 2004, no final do meu ciclo básico, o Campus do Fundão passou por um período complicado de violência. Em virtude daquela omissão completa de policiamento, eu ajudei a organizar a manifestação e acabei sendo o representante do grupo organizador perante a Universidade e a imprensa. A manifestação surtiu efeito real e teve ampla repercussão na mídia da época. O policiamento no Campus foi aumentado e o grupo que operava os sequestros relâmpagos foi preso.

Aquacon

Em 2006 a empresa de meu pai, Aquacon Engenharia, que é da área de projetos de engenharia sanitária, estava passando por problemas de organização. Decidi então me dedicar à gestão da empresa. Foram quase quatros anos trabalhando à frente da empresa.

Em 2009 a Companhia Estadual de Águas e Esgotos (CEDAE) abriu concurso para contratação de novos engenheiros. Fui aprovado em segundo lugar, e em janeiro de 2010 ingressei como engenheiro da CEDAE onde trabalhei na gerência de projetos técnicos até julho de 2015 elaborando e analisando diversos projetos básicos e executivos hidráulicos para todo o estado do Rio de Janeiro.

CEDAE
Fiocruz

Em 2014 prestei concurso para a Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz) para o cargo de engenheiro civil/hidráulico onde estou trabalhando atualmente.

No final de 2015 participei do concurso público para professor do curso de Engenharia Civil do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET/RJ), função que desempenho até hoje. Em virtude de ter retornado a academia, senti necessidade de me aprofundar em minha formação.

CEFET
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Concluí o mestrado em Engenharia Urbana na UFRJ em 2019, defendendo uma dissertação sobre uma proposta para abastecimento de água para a região Leste da Baia de Guanabara (Túnel Taquaril). Esta solução encontra-se na pauta do Governo do Estado como uma das principais alternativas para resolver a questão de disponibilidade hídrica da região. Atualmente estou cursando o doutorado em Engenharia Ambiental, também na UFRJ.

Em 2016, aos 33 anos, fiz uma peregrinação que teve significativo impacto em minha vida, mas principalmente sobre as perspectivas e forma como lido com ela.

Eu fiz o Caminho de Santiago de Compostela, a rota Francesa.

Foi uma jornada longa, intensa e que me moldou profundamente. Logo após o retorno conheci minha esposa, Rafaela, com quem me casei em 2018. Do fruto desse casamento nasceram minha filha Antônia, em 2019, e meu filho Vicente, em 2021.

Como profissional me dedico ao desenvolvimento do setor de saneamento. Fui diretor por dois mandatos da Associação dos Empregados da CEDAE (ASEAC) participando da organização da feira de Saneamento da Companhia. Na Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES) desde 2011 ocupei diversos cargos na direção da entidade com destaque para diretor nacional do programa Jovens Profissionais do Saneamento – JPS (2014-16), representante no Colégio Nacional de Entidades do CONFEA (2018-19 e 2021-22) e presidente da seção estadual do Rio de Janeiro – ABES-Rio (2019-23).

A frente da ABES-Rio tive a oportunidade de liderar diversas ações e projetos como podcast InovaRio, cursos técnicos, inserções na imprensa, webinars, Monitoramento do corona vírus pelos esgotos na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, editar livros técnicos, reformar a sede da entidade e criar o principal evento do estado sobre saneamento e meio ambiente (SANEA Rio).

O êxito desse trabalho à frente da ABES-Rio fez com que um grupo de colegas engenheiros me incentivassem a vir como candidato à presidência do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (CREA-RJ). Desafio que aceitei com humildade, determinação e entusiasmo.